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O poder da fitoenergética – a farmácia de Deus

O poder da fitoenergética – a farmácia de Deus

A fitoenergética é o uso da energia das plantas para curar doenças (fitoenergia).  Este é um conceito bem antigo, a Fitoenergética propõe que através de tratamentos alternativos é possível expandir a nossa consciência e aliviar dores. Como isso funciona na prática?

A Fitoenergética é uma técnica tão versátil que pode nos ajudar em diversas situações.

As plantas tem o poder de trazer bem-estar para o corpo, alma e mente, pois contém propriedades naturais para conduzir as energias das plantas. Bruno Jimenes, da Luz da Serra, foi o pioneiro  nesses estudo no Brasil e vai nos ajudar a explicar melhor este conceito.

Primeiramente, é importante ressaltar que a fitoenergética é um tratamento complementar, ou seja, não substitui o remédio. Contudo, pode ser usada para reequilibrar nosso corpo energético. O que seria diferente da fitoterapia, por exemplo, que atua através das substâncias extraídas das plantas para uso terapêutico do nosso corpo físico – seria tratamento de doenças através de plantas medicinais

Como na fitoenergética se usa as plantas para equilíbrio da energia, neste caso, as plantas ajudam a reconstruir as conexões que não estão mais equilibradas internamente, e assim ajudar na resolução ou diminuição de sentimentos como angústia, ansiedade, estresse, medo e até depressão.

Entre os benefícios citados por pessoas que fazem tratamento com a fitoenergética, estão a melhora dos pensamentos e emoções que antes estavam desequilibradas. Bruno Gimenes, em entrevista ao “Eu Sem Fronteiras”, afirma:  “Este conceito de uso da energia das plantas, garante formas de ajudar a controlar as emoções e pensamentos responsáveis por causar doenças. A Fitoenergética é uma terapia que proporciona a elevação da consciência e do discernimento, estimulando sentimentos de anti-egoísmo, e capaz de gerar influência sobre a anatomia sutil dos seres vivos, agindo nas causas geradoras das doenças”.

Ao fazer o uso de chás e flores no dia a dia, você pode garantir a sua saúde física e mental. Na antigüidade como as pessoas se curavam? E os índios, que remédios utilizam? A fitoernergética. Isso mesmo. A saúde física e mental pode ser elevada por meio dela. Desta forma, o poder da energia das plantas é maravilhoso. O alecrim pode até ajudar a curar depressão, não é incrível?

 

Plantas

Como as plantas se desenvolvem? Absorvendo as forças da terra, do ar, da água e do sol. Isso acontece todos os dias.  Além disso, segundo a Luz da Serra, os vegetais absorvem a energia vital, conhecida como prana para os hindus, ki para o japoneses, chi para os chineses ou simplesmente energia cósmica.

Esta energia vital que a planta absorve fica  retida na estrutura essencial da planta. Assim sendo, qualquer vegetal possui uma grande quantidade de energia vital acumulada, que também podemos chamar de energia potencial.

 

5 plantas que te fazem coisas incríveis

 

Funcho

O que o funcho pode fazer por você: ajuda a materializar sonhos, expressar seus desejos através da fala, inspiração para buscar interiormente os segredos da vida, encerra laços com o passado e ajuda na transformação interior. Ou seja, o funcho pode ser um grande amigo para te ajudar.

 

Hortelã

Esta planta traz relaxamento a nossa vida e é preciso relaxar porque é um estado natural. A hortelã é ideal para trazer relaxamento, uma leve indução ao sono, ela é ideal para quem tem problemas na hora de dormir.

 

Cavalinha

Para acelerar o metabolismo, queimar mais calorias e ajuda a trazer a consciência sobre a saúde do corpo, a integralidade do corpo e sobre como se manter no peso ideal. A cavalinha nos estimula a ter consciência sobre a importância de se cuidar e você diminui a sua vontade de comer comidas nada saudáveis.

 

Guaco

Quando nos estressamos ou passamos momentos difíceis na nossa vida, a nossa imunidade tende a cair e, em consequência disso, acabamos ficando doente, pegando uma gripe ou até mesmo uma dor de garganta. O guaco tem o poder de previnir tudo isso. Use e abuse de chá de Guaco que com certeza sua imunidade ficará ótima.

 

Camomila

Muitas vezes ainda convivemos com mágoas muito antigas no nosso coração, mas, para isso, temos a maravilhosa camomila para nos ajudar. Isso mesmo. A Camomila ajuda a eliminar não somente as mágoas, mas a raiva e o ódio também. Além disso, também tem o poder de gerar otimismo e eliminar o estresse emocional. Por fim, uma de sus propriedades mais conhecidas é a capacidade de acalmar e relaxar.

 

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(Fonte: GIMENES, Bruno J. Fitoenergética – A Energia das Plantas no Equilíbrio da Alma. 6ª ed. Nova Petrópolis: Luz da Serra Editora, 2012)

 

15 Alertas fundamentais aos estudiosos sobre espiritualidade

15 Alertas fundamentais aos estudiosos sobre espiritualidade

1. Desânimo!

Mantenha-se em total vigilância e compreensão sobre o desânimo! – É normal haverem momentos em que se perca um pouco de foco e força. Acalme-se e não procure soluções imediatas. A energia do ambiente se modifica e cai a sintonia. O Sol sempre volta a brilhar e com ele as esperanças também voltam a se aquecer e tudo volta ao normal, não se desespere!

2. Orgulho!

Cuidado profundo com o orgulho que está diretamente ligado com a VAIDADE! – QUESTIONE-SE SEMPRE! E aprenda a ouvir as críticas que chegam. Às vezes elas vem duras e dando porrada, mas trazem verdades.

3. Aprenda a ouvir crítica!

Lidamos com muita gente de opiniões, religiões e estudos diferentes. É normal haver discordância e é importante estar antenado para saber se podemos melhorar os pontos. Nunca se irrite quando alguém discordar de você, mas observe qual foi o ponto que a pessoa quis mostrar. Ela pode estar errada, mas também pode estar certa, mesmo quando o verbo usado veio de uma forma intensa! Entenda que é a forma como somos lapidados, como os avisos nos chegam às vezes!

4. Questione-se!

Espiritualidade, mediunidade, etc… são coisas sérias e como lidamos com espíritos e pessoas, somos passíveis de erros e enganos! Permita-se a dádiva de poder errar, pois errará! Espiritualista que não se questiona está fadado a cair! Grupo espiritual que não se permite ajuda uns dos outros, que não tem como princípio discordar educadamente, melhorar os pontos, não estão abertos, irão desmoronar e com inimizades, pois é avenida aberta ao assédio espiritual!

5. Vaidade!

Cuidado com os elogios! Eles são bons e vem como incentivo, sempre virão, mas fique vigilante! Mentor sério sempre vem para mostrar pontos para melhora e não exaltar atitudes somente. Duvide daqueles que dizem que você foi alguém famoso ou importante, receba o presente do agradecimento, mas não deixe alimentar-se disso. E respeite aqueles que são mais místico ou perceber passarem do limite! Tente ajudar, se não for possível, entenda que o momento de cada um é necessário, mesmo que o leve a sofrimento. Nem os mentores interferem por vezes nesses casos. Não somos ruins mas também não somos tão bons quando por vezes achamos! Siga o caminho do meio e sempre observe cada atitude. A maioria dos espiritualistas caem nessa armadilha que é muito usada por espíritos inteligentes e zombeteiros, com intuito de expor a pessoa ao ridículo.

6. Responsabilidade nas atitudes!

Não culpe aos espíritos por tudo! Você é o culpado pelo acesso! Somos nós que permitimos intervenção, sejam de espíritos bons ou de espíritos ainda perdidos na ilusão. Isso significa assumir tanto o lado ruim das suas atitudes, como a parte boa! Foi você quem fez ela, quem deu acesso, mesmo quando tinha boa vontade! Não precisa nem sentir-se pequeno e muito menos superior a ninguém!

7. Culpa!

Muito cuidado com a culpa! É através dela que espíritos nos pegam em cheio! Aprenda com os erros, procure não repetir os mesmos, mas não se permita essa doença da alma chamada CULPA! Transforme a culpa em consciência. Converse consigo mesmo SEMPRE, entenda que é normal cair, errar e que cada escorrego servirá de apoio feliz para continuar o projeto de aprendizado. Aprender é uma aventura, e errar faz parte dela! Sem grilo no caminhar!

8. Complique menos as coisas!

Não precisa fingir que está tudo bem sempre, é preciso permitir perceber quando as coisas não estão bem para abrir vigilância nos momentos necessários, mas procure não complicar elas e dar mais importância do que deveria.

9. Comunicação

Aprenda a curtir o interior em cada momento! É possível fazer isso tanto nas horas boas quanto as complicadas. Procure observar mais as suas atitudes e entender que momentos bons vem e vão, e nem sempre é sensato falar tudo para todos e cuidado com o que fala. Nem tudo que você vê é realmente um aviso ou algo que deve ser levado a sério a ponto de ser exposto! Cuidado com o que acha ser mediunidade, clarividência, aviso fora do corpo etc. Se for o caso guarde a visão para si mesmo. Por vezes queremos ajudar com essas visões e acabamos é atrapalhando a vida da pessoa, ainda mais quando não temos certeza se somos ou não bem influenciados naquelas comunicações. Lembre-se que ao espiritualista é dado o poder da comunicação, ele tem a capacidade de levar informação. Por isso cada palavra deve ser bem pensada, pois muita gente pode lhe ter como modelo!

10. Julgar!

Cuidado com o que pensa do próximo! A língua é como uma espada afiada! Ela pode tanto ajudar quanto prejudicar, depende de como se faz uso da mesma! Ouvirá muita gente comentando dos outros, às vezes de forma mascarada e de espiritualistas que menos esperava, não entre nessa! Algumas vezes são como se fossem santos tentando ajudar, mas perceberá as artimanhas do julgo facilmente nas pessoas. Sempre de forma educada procure apontar as qualidades das pessoas, mesmo aquelas que pareçam mesmo as mais erradas. Não tente se mostrar superior àquele que julga, mas não deixe de sutilmente tentar ajudar. Afinal, naquele ponto podemos mesmo ser melhores, mas o espiritualista consciente sabe que o que é fácil para um não necessariamente é para outro, e sabe se colocar no lugar dos outros de verdade.

11. Conflitos

Aprenda a ouvir a todos e tirar o melhor de cada um. A pessoa que menos esperar pode lhe ensinar muito. Mesmo numa coisa que aparentemente já saiba, lhe dar um novo ângulo ainda não visto. Mesmo que não concorde com uma ou mais visão de determinada religião ou estudo, procure olhar com calma. Você é o observador de si mesmo. A forma como se coloca no mundo faz com que possa pousar em todos os galhos e tirar o melhor. E deixar um pouco de si mesmo quando for possível.

12. Respeito!

Respeite as pessoas como elas são! Nós mal conseguimos mudar a gente mesmo! Posicione-se sempre com paz. Não espere respeito das pessoas. Saiba onde você está e sempre pergunte-se: – Estou encarnado onde? – O que esperaria daqui? Não espere dessa zona grandes retornos das atitudes, aqui é um hospital onde a maioria está passando por tratamento intensivo na consciência e não é fácil para ninguém.

13. Assédio!

Todos os tópicos citados estão relacionados com assédio. Toda vigilância é pouca para o espiritualista! Ele trabalha despertando consciências e isso incomoda muito. Muito cuidado e nunca perca a seriedade para isso. Haverão inúmeras e incessantes tentativas de acesso à tentativa de desarmonia do espiritualista. Quando não nos defeitos dele, será tentado de todo lado na família, amigos etc. Os ciclos vem e vão. Existem momentos mais calmos e outros mais tensos! Procure sempre ficar vigilante e não se esqueça dos mentores em cada etapa! Cuidado com quem e como se relaciona! Os espíritos usam muito o relacionamento amoroso, como ciúmes, envolvimento com pessoas que nos levam a sofrimento, EGOS, etc… Cuidado para não se envolver com pessoas do mesmo grupo e com isso se afastar do mesmo! Essa é a principal artimanha de espíritos nos grupos espirituais! Utilizam a carência, das ligações físicas, do sexo, da vontade para criarem verdadeiras GUERRAS de assédio. Muitos grupos se desfazem por isso, muitos projetos são deixados de lado por falta de vigilância. Muito cuidado ao se envolver com outras pessoas. Mesmo quando você conseguir vigiar todas as suas brechas, eles pegarão os outros! Quando alguém se aproximar de você, sempre procure colocar-se como irmão espiritual e ajudar. Lucidez e controle para perceber isso e conseguir de forma sutil e inteligente não cair em atitudes que levarão a sofrimento, falhas e afastamentos dos projetos espirituais.

14. Sintonia e Mentores!

Um espiritualista sério não anda só! Ele é equilibrado, tem os pés fortemente plantados na terra, mas a cabeça super conectada com o alto. Ele sabe que não é especial, e aquele que assim se achar já está com uma porta imensamente aberta. Espiritualista NÃO É ESPECIAL! É só uma simples ferramenta de trabalho, de ajuda e sabe que é o mais necessitado desse trabalho, mas sabe isso de verdade e não só na força do verbo! Se os mentores fossem procurar pessoas perfeitas para fazerem o trabalho, não achariam nenhum! Eles usam o que podem, e sabem que somos frágeis em vários aspectos! O amparo é sim maior em cima de quem sofre mais assédio, mas a responsabilidade também é, pois mentor ajuda dentro dessa condição: A QUEM MUITO FOI DADO, MUITO SERÁ COBRADO! Lembre-se que o conhecimento que carrega lhe será colocado à prova, faça uso deles sempre! Mas não se esqueça que nem sempre é possível sozinhos, tem horas que é necessário fechar os olhos e pedir ajuda também, isso se chama vibrar, orar, se chama Humildade! Faça a sua parte e use com cautela e responsabilidade os conhecimentos aprendidos no caminhar!! Conhecimento não é sabedoria, mas é caminho sem volta! Você não conseguirá correr mais do que aprendeu e mascarar isso é sofrimento garantido! Espiritualista sabe disso e anda com muito cuidado em cada campo que vá.

15. Mudança de sentimentos!

Espiritualista tem dois sentimentos bem distintos ao seu lado! Ele sente grande alegria pela sensação de utilidade em sua vida, mas sente também a tristeza mais forte por causa do contato direto com seres em sofrimento. Sabe que tem momentos de grande turbulência e procura manter-se desperto para eles, não corre e não se desespera. E tem momentos de grande elevação, quando fecha os olhos e sente fortemente o contato com os amigos espirituais! É como viver no paraíso e no inferno ao mesmo tempo sem se abater tanto nem pra baixo nem pra cima! Ele aprende a andar em zonas densas e sutis, respeitando e nem se sentindo inferior ou superior por isso. Sabe que tem momentos na vida bem complicados, que não é protegido disso, que como todos precisa também passar pelos seus aprendizados, karmas e momentos naturais da vida, que tem fases que precisa acender seu coração espiritual e continuar firme no propósito! Lembre-se: Começar sempre é fácil… Continuar é o grande desafio… Aquele que se manter mais ou menos esperto nos 15 tópicos aqui relacionados, conseguirá andar melhor no caminho do despertar das consciências. Incluindo a sua própria! E não livre do assédio, porém mais vigilante e preparado! E terá dos amigos espirituais a companhia de uma pérola encarnada, pronta para servir e ajudar nessa jornada linda do amparo!

Muita paz, luz, lucidez e amor!

Saulo Calderon

* texto transcrito do perfil do autor no facebook:

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=4390674173364&set=a.1832378617574.107824.1483667770&type=1&ref=nf

 

Código de Ética para Guias Espirituais

Código de Ética para Guias Espirituais

O Council on Spiritual Practices tem um documento que é bastante útil para pessoas atuando como facilitadores em experiências espirituais ou enteógenas. Nós do Universo Místico estamos comprometidos com este código, como um guia de reflexão e comportamento, e incentivamos nossos associados para que o estudem e o levem à prática quando estiverem em posição de guias de visitantes ou recém chegados, para que assim nosso servir seja pleno de amorosidade ágape.

[Prefácio] As pessoas há tempos procuram enriquecer suas vidas e despertar para sua natureza completa através de práticas espirituais que incluem oração, meditação, disciplinas de corpo e mente, serviços, rituais, liturgias conjuntas, atenção a épocas e dias sagrados e ritos de passagem. “Práticas religiosas primordiais” são aquelas com objetivo de evocar, ou provavelmente levar a, estados de consciência excepcionais tais como a experiência direta do divino, da unidade cósmica ou da consciência ilimitada.

Em qualquer comunidade, há pessoas que se sentem chamadas a ajudar outros ao longo do caminho espiritual, e que são conhecidas como sacerdotes, rabinos, pastores, curandeiros, xamãs, padres ou outros títulos. Nós chamamos tais pessoas de “guias”: são aqueles com experiência em alguma prática, familiares com a área, e que agem para facilitar as práticas espirituais dos outros. Um guia não precisa afirmar possuir conhecimento exclusivo ou definitivo sobre sua área.

Práticas espirituais, e especialmente práticas religiosas primordiais, envolvem riscos. Então quando alguém escolhe praticar com a assistência de um guia, ambos adquirem responsabilidades especiais. O Conselho em Práticas Espirituais propõe o seguinte Código de Ética para os que atuam como guias espirituais.

1. [Intenção] Guias espirituais devem praticar e servir de modo a cultivar consciência, empatia e sabedoria.

2. [Servir à sociedade] Práticas espirituais devem ser planejadas e conduzidas de modo a respeitarem o bem comum, com atenção devida à segurança do público, saúde e ordem. Já que a consciência ampliada obtida com as práticas espirituais pode levar ao desejo de mudanças pessoais e sociais, guias devem ter cuidado especial para ajudar a direcionar as energias daqueles a quem servem, assim como as próprias, de uma maneira responsável, que reflita um cuidado amoroso com toda a vida.

3. [Servir às pessoas] Guias espirituais devem respeitar e procurar preservar a autonomia e dignidade de cada pessoa. A participação em cada prática religiosa primordial deve ser voluntária, baseada em explicações fornecidas previamente e no consentimento individual de cada participante, dado em um estado normal de consciência. As explicações devem incluir, no mínimo, uma conversa sobre qualquer elemento da prática que possa razoavelmente ser encarado como tendo riscos físicos ou psicológicos. Em particular, os participantes devem ser avisados de que experiências religiosas primordiais podem ser difíceis e dramaticamente transformadoras. Guias devem tomar precauções adequadas para proteger a saúde e segurança de cada participante durante a prática espiritual e nos períodos de vulnerabilidade que possam se seguir. Os limites na atuação dos participantes e facilitadores devem estar claros e em concordância antes de qualquer sessão. Regras apropriadas de confidencialidade devem ser estabelecidas e honradas.

4. [Competência] Guias espirituais devem ajudar apenas nas práticas em que são qualificados por experiência pessoal e por treino ou formação.

5. [Integridade] Guias espirituais devem se esforçar para estar conscientes de como seu sistema de crenças, valores, necessidades e limitações afetam seu trabalho. Durante práticas religiosas primordiais, os participantes podem estar especialmente abertos a sugestão, manipulação e exploração. Portanto, guias se comprometem a proteger os participantes e não permitir que ninguém use tal vulnerabilidade de modo a prejudicar os participantes e outros.

6. [Presença discreta] Para ajudar a se precaver contra as consequências negativas da ambição pessoal e organizacional, comunidades espirituais costumam ser melhor aceitas com um crescimento através da atração ao invés da promoção ativa.

7. [Sem fins lucrativos] Práticas espirituais devem ser conduzidas no espírito de serviço. Guias espirituais devem se esforçar para acomodar os participantes independentemente de sua capacidade de pagar ou fazer doações.

8. [Tolerância] Guias espirituais devem praticar abertura e respeito com pessoas cujas crenças aparentemente contrariam as suas.

9. [Revisão por pares] Cada guia deve procurar aconselhamento de outros guias para garantir a integridade de suas práticas e deve oferecer aconselhamento onde for necessário.

A versão original deste rascunho, para comentário público, foi lançada em 10 de agosto de 2001.

A versão atual em inglês está disponível em http://csp.org/code.html

O Código de Ética para Guias Espirituais, do Council on Spiritual Practices, R. Jesse, Convenor, está licenciado com uma Creative Commons Attribution-Share Alike 3.0 United States License. Cópias e trabalhos derivados devem conter um link para www.csp.org/code.html.

Faróis e facilitadores

Faróis e facilitadores

por: auto desconhecido

O farol fica ancorado no rochedo, não importa onde estiver construído. Às vezes, o farol é reconstruído em outras regiões quando as condições se modificam – o mesmo farol, mas sempre ancorado no rochedo.

O farol está ali para fazer uma única coisa, fazer brilhar sua luz. O propósito de sua luz é diverso. Pode ser apenas uma advertência, para chamar a atenção e por vezes para servir de guia. Seja qual for sua finalidade, está sempre ancorado no rochedo.

Um farol “sabe” de algo que os outros não sabem: sabe onde se encontram os arrecifes, onde estão as dificuldades e está ali para guiar os navegantes ao largo destas coisas.

Quando a luz consegue ajudar os navios a entrar com segurança no porto, o farol se rejubila! Porém, quando isto acontece, o farol não vai fazer uma festa com o capitão do navio. Em vez disso, o farol sente uma alegria silenciosa e continua sua silenciosa missão fazendo brilhar sua luz. A maioria dos capitães que chegam com segurança ao seu destino graças à luz do farol nunca conhece o farol de perto. O farol, por sua vez, não publica uma declaração contando aos outros que salvou um navio. Ele fica calado e continua, freqüentemente sozinho, ancorado firmemente no rochedo.

Pelos navios que não buscam o farol e se estatelam nas rochas, o farol pode até se entristecer, mas não vai mover-se para salvar o navio. O farol não é responsável pelos que se acabam nos recifes! O farol não entra em depressão pelo fato nem se desmantela em auto-comiseração por causa do navio que não procurou a luz. Não! Em vez disto, o farol mantêm-se com seu único e inquebrantável propósito: fazer brilhar sua luz, fazer brilhar a luz e continuar, incólume, brilhando em luz.

O que estou dizendo, especialmente aos faróis entre vocês, é o seguinte: com a comunhão da Ayahuasca vocês receberão dádivas como um farol. Talvez já tenham ouvido isto, mas vou dizer novamente que vocês não devem assumir responsabilidade por quem não deseja. Não se responsabilizem por aqueles que não se curarem. E não se responsabilizem pelos que se curarem. Celebrem os que se curarem. Chorem pelos que não se curarem, mas não assumam responsabilidade por nada, a não ser pela integridade da luz que vocês emitirem. Façam brilhar a luz e fiquem a postos.

Continuem a se ancorar num rochedo de sabedoria, e realizem a manutenção constante da pureza da luz por vocês exibida. Seu farol pode ir a qualquer lugar, mas certifiquem-se de que, onde quer que vocês decidam parar, ancorem novamente no rochedo e façam brilhar, intensa, a luz. É importante que ouçam isto agora, pois serão trazidas a vocês muitas pessoas que jamais teriam batido à sua porta. Muitos serão atraídos até sua porta. Muitos serão atraídos por sua luz.

Como filantropos que são, pessoas que querem o melhor para todos, vocês talvez achem que devem ter êxito com todos, que todos os navios devem ficar seguros. Lembrem-se de uma coisa: curadores não curam – curadores equilibram. É a opção da pessoa que procura vocês, pronta para ser tratada, que encerra o poder. Vocês são facilitadores. Ancorem-se e façam brilhar sua luz. É aí que fica a integridade. “E se eu fizer brilhar minha luz e ela afetar outra pessoa? Isso não interfere com a livre escolha? Se não se trata de trabalho evangelizador, eu não interrompi as vidas delas? Como isso funciona?” Vejam bem: um farol não é preventivo, não discrimina, não faz evangelização, não doutrina. Simplesmente brilha.

Digamos que vocês entrem numa sala escura onde é difícil enxergar. Outras pessoas presentes na sala estão simplesmente andando numa sala escura, fazendo o que podem. Como faróis que são, vocês fazem brilhar a luz na direção delas e de repente… ilumina-se o lugar para onde estão indo. Elas agora têm a opção de enxergar ou não o caminho, ir em outra direção ou rumo que agora está iluminado. E pergunto: vocês interromperam a escolha delas? Não. Em vez disso, vocês silenciosamente lhes deram algumas opções.

Alguns poderiam dizer que vocês afetaram suas vidas e eles estariam certos, mas vocês não interferiram. Não coagiram nem incitaram. Só o que fizeram foi ficar ancorados, fazendo brilhar sua luz. Alguns talvez nem mesmo soubessem que vocês estavam lá! É assim que funciona.

Há integridade no silêncio. Há integridade na humanidade que respeita a livre-escolha e vontade de cada família humana que vocês conhecem. Existe integridade, portanto, em ser um farol!

* autoria desconhecida